Empresários e jornalistas da fronteira pedem para Carlos Bernardo hospital Binacional, aumento da taxa de importação, geração de emprego e segurança

Empresários e jornalistas da fronteira pedem para Carlos Bernardo hospital Binacional, aumento da taxa de importação, geração de emprego e segurança
Empresários e jornalistas da fronteira pedem para Carlos Bernardo hospital Binacional, aumento da taxa de importação, geração de emprego e segurança
Empresários e jornalistas da fronteira pedem para Carlos Bernardo hospital Binacional, aumento da taxa de importação, geração de emprego e segurança
Empresários e jornalistas da fronteira pedem para Carlos Bernardo hospital Binacional, aumento da taxa de importação, geração de emprego e segurança

Em recente encontro com empresários brasileiros e paraguaios e comunicadores da fronteira, o diretor da UCP, Carlos Bernardo, pré-candidato a deputado federal pelo MDB, falou de seus projetos que visam beneficiar não só a população de Mato Grosso do Sul, como também todos os moradores fronteiriços. 
Entre as pautas estão a construção de um hospital Binacional para atender a população dos dois países e o aumento da taxa de importação para os turistas que hoje é de apenas US$ 500 para US$ 2.000.  
De acordo com Carlos Bernardes, na faixa de fronteira entre o Paraguai e o Brasil residem cerca de 800 mil pessoas que poderiam ser beneficiadas com a unidade hospitalar aos moldes da que existe na região de Foz do Iguaçu e Ciudad Del Este e foi construído na década de 1970 para atender os trabalhadores da construção da hidrelétrica de Itaipu e seus familiares e hoje faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) com assistência de pronto-atendimento e atendimento hospitalar de alta complexidade para brasileiros e paraguaios. 
Além disso o hospital Binacional poderia funcionar como hospital escola para os mais de 16 mil estudantes universitários que cursam medicina em Pedro Juan Caballero, Zanja Pyta e outras cidades paraguaias que encontram dificuldade quando precisam fazer internato e residência médica. 
“Os investidores brasileiros e paraguaios cobram das autoridades o retorno daquilo que é pago em impostos em investimentos em saúde, educação, geração de emprego e renda e segurança pública. Na reunião que tive com os empresários, o Sr Fernando B. e outros pediram empenho e comprometimento com de um representante da região com os assuntos da fronteira e por isso coloquei meu nome como pré-candidato a deputado federal. Serei a voz daqueles que acreditam em dias melhores para nossa região. Queremos ter assistência médica de qualidade para os moradores da região e também que os estudantes permaneçam por mais tempo em nossa cidade, pois eles geram emprego e renda para os setores comerciais, de alimentação e principalmente o imobiliário”, disse o pré-candidato. 
Os empresários solicitaram também para que Carlos defenda o aumento da cota de importação dos turistas dos atuais US$ 500 para US$ 2.000 para turistas que fazem compras no comercio de Pedro Juan Caballero que hoje é de US$ 500, cerca de R$ 2.600. Já para quem viaja para países que não fazem fronteira terrestres com o Brasil a cota é US$ 1.000 ou seja cerca de R$ 5.200. 
“O ideal seria aumentar essa cota, que na verdade acaba sendo discriminatória com diversos países da América do Sul. Quem vai para os Estados Unidos por exemplo, pode comprar mais do quem vai para a Bolívia, Argentina e Paraguai. Isso prejudica o comercio dos países do Mercosul. Temos que rever esta taxa urgentemente e por isso estamos conversando com empresários e políticos e técnicos da área econômica em busca de uma solução rápida e definitiva para este problema”, acrescentou. 
Carlos acredita que a mudança de US$ 300 para US$ 500 estabelecida no começo do ano não resolve o problema e faltou emprenho por parte das autoridades para que a cota fosse maior. “Viemos de dois anos de pandemia com boa parte deste tempo com as lojas fechadas e faltou ajuda política para os comerciantes que geram emprego, evitando assim o desemprego na Linha de Fronteira. Com emprego para as pessoas e formação profissional de qualidade, esses jovens não serão mais presas fáceis para o crime organizado que aproveitam da situação de miséria e abandono que eles vivem, e acabam encontrando no crime uma forma de mudar de vida e na verdade acabam presos ou mortos. Quem deveria ajudar se omitiu e acabou se tornando cumplice desta verdadeira guerra que vivemos hoje”, lamentou Bernardo. 
O diretor da Universidade Central do Paraguai (UCP) recebeu também dezenas de jornalistas e comunicadores paraguaios que apresentaram também várias reinvindicações e quase todas semelhantes aos pedidos dos empresários, como a revitalização da Linha Internacional, a construção do hospital Binacional e mais investimentos em segurança. 
Carlos Bernardo se comprometeu ainda em procurar as autoridades para tratar dos pedidos e adiantou que alguns temas como a revitalização da Linha Internacional, já está projetada aguardando apenas os entraves burocráticos. “Já conversei com o prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo e ele me disse que o assunto estava sendo tratado com o ex-prefeito José Carlos Acevedo, mas que diante do acontecido trágico, ele vai aguardam uns dias para conversar com a prefeita e dar prosseguimento ao projeto”, contou o diretor da UCP. 
Sobre a construção de um hospital Binacional, Carlos disse que vai conversar também com as autoridades de saúde pública da fronteira e com os demais empresários do ensino superior de medicina para que juntos possam percorrer os ministérios dos dois países e mostrar a importância deste hospital para a fronteira. Ele entende que o local, além de atender as necessidades médicas de dezenas de cidades paraguaias e brasileiras pode funcionar como hospital escola e atender todas as universidades instaladas tanto no Mato Grosso do Sul como no Departamento de Amambay, cuja Capital é Pedro Juan Caballero e onde vivem e estudam mais de 20 mil universitários.