Aeroclube onde estudante morreu após ser atingida por ultraleve não tinha autorização para funcionar, diz Anac
Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, foi atingida quando praticava esportes na pista do aeroclube, no sábado (9). Entrada do Aeroclube de Nova Iguaçu Divulgação O Aeroclube Nova Iguaçu, onde uma estudante morreu após ser atingida por um um ultraleve, não tinha autorização para funcionar, segundo a A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, foi atingida quando praticava esportes na pista do aeroclube, na Baixada Fluminense, no último sábado (9). "O Aeroclube de Nova Iguaçu não está inserido no cadastro na ANAC e, portanto, não pode operar como aeródromo. Isso significa que não são permitidas operações com aeronaves no local", diz a nota da agência sobre o local. Nesta segunda (11), a Polícia Civil do RJ fará uma perícia no ultraleve que atingiu Caroline. A jovem deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGN) em estado grave e foi internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Na tarde deste domingo (10), o hospital constatou a morte cerebral da estudante, e a família dela autorizou a doação dos órgãos — a expectativa era captar o coração, pulmões, rins, fígado e córneas. Caroline estudava em Campinas, no interior de São Paulo, e passava o feriado de Independência com a família em Nova Iguaçu. O caso foi registrado na 58ª DP (Posse), que investiga o acidente. De acordo com as primeiras informações, Caroline Kethlin corria no aeroclube quando a aeronave perdeu o eixo da pista e a atingiu. Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro tinha 22 anos e era estudante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) Reprodução Homicídio culposo Segundo o delegado José Mário Salomão de Omena, titular da 58ª DP, uma perícia com a utilização de um drone poderá sanar as dúvidas do caso. Os agentes ainda vão realizar a perícia da aeronave e analisar quais foram as condições do acidente. A polícia também vai ouvir testemunhas para entender como tudo aconteceu. O caso foi registrado como lesão corporal, mas foi alterado para homicídio culposo, quando não há intenção de matar. "Queremos entender se ela caminha na pista ou na lateral; queremos entender se o piloto pousava ou decolava. Precisamos ter um norte e entender as versões. Aquela pista tem 1.120 metros de comprimento e 30 metros de largura. O que se sabe é que, por algum motivo, a aeronave perdeu o eixo da pista e atropelou a jovem. Ainda não sabemos o que motivou o acidente. Mas faremos a perícia para entender onde tudo aconteceu e de que forma o ultraleve atingiu a vítima", pontuou. A pista tem pista tem 1.120 metros de comprimento e 30 metros de largura Divulgação O delegado diz que a investigação também busca descobrir se o local estava liberado para voos e se a jovem poderia caminhar no local. "Ali foi uma sucessão de erros e temos que detalhar todos eles", destacou. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o Aeroclube de Nova Iguaçu não é certificado pela entidade para oferta de cursos de formação de pilotos nem consta no cadastro de aeródromos privados da Agência. Já a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência no Aeroclube de Nova Iguaçu. E que "a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes". Em nota, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) lamentou a morte de Caroline Kethlin.
Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, foi atingida quando praticava esportes na pista do aeroclube, no sábado (9). Entrada do Aeroclube de Nova Iguaçu Divulgação O Aeroclube Nova Iguaçu, onde uma estudante morreu após ser atingida por um um ultraleve, não tinha autorização para funcionar, segundo a A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, foi atingida quando praticava esportes na pista do aeroclube, na Baixada Fluminense, no último sábado (9). "O Aeroclube de Nova Iguaçu não está inserido no cadastro na ANAC e, portanto, não pode operar como aeródromo. Isso significa que não são permitidas operações com aeronaves no local", diz a nota da agência sobre o local. Nesta segunda (11), a Polícia Civil do RJ fará uma perícia no ultraleve que atingiu Caroline. A jovem deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGN) em estado grave e foi internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Na tarde deste domingo (10), o hospital constatou a morte cerebral da estudante, e a família dela autorizou a doação dos órgãos — a expectativa era captar o coração, pulmões, rins, fígado e córneas. Caroline estudava em Campinas, no interior de São Paulo, e passava o feriado de Independência com a família em Nova Iguaçu. O caso foi registrado na 58ª DP (Posse), que investiga o acidente. De acordo com as primeiras informações, Caroline Kethlin corria no aeroclube quando a aeronave perdeu o eixo da pista e a atingiu. Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro tinha 22 anos e era estudante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) Reprodução Homicídio culposo Segundo o delegado José Mário Salomão de Omena, titular da 58ª DP, uma perícia com a utilização de um drone poderá sanar as dúvidas do caso. Os agentes ainda vão realizar a perícia da aeronave e analisar quais foram as condições do acidente. A polícia também vai ouvir testemunhas para entender como tudo aconteceu. O caso foi registrado como lesão corporal, mas foi alterado para homicídio culposo, quando não há intenção de matar. "Queremos entender se ela caminha na pista ou na lateral; queremos entender se o piloto pousava ou decolava. Precisamos ter um norte e entender as versões. Aquela pista tem 1.120 metros de comprimento e 30 metros de largura. O que se sabe é que, por algum motivo, a aeronave perdeu o eixo da pista e atropelou a jovem. Ainda não sabemos o que motivou o acidente. Mas faremos a perícia para entender onde tudo aconteceu e de que forma o ultraleve atingiu a vítima", pontuou. A pista tem pista tem 1.120 metros de comprimento e 30 metros de largura Divulgação O delegado diz que a investigação também busca descobrir se o local estava liberado para voos e se a jovem poderia caminhar no local. "Ali foi uma sucessão de erros e temos que detalhar todos eles", destacou. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o Aeroclube de Nova Iguaçu não é certificado pela entidade para oferta de cursos de formação de pilotos nem consta no cadastro de aeródromos privados da Agência. Já a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência no Aeroclube de Nova Iguaçu. E que "a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes". Em nota, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) lamentou a morte de Caroline Kethlin.