Mulher que matou jovem após errar tiro é condenada a 16 anos de prisão no litoral de SP
Zilma Rodrigues do Amaral atirou contra companheiro após uma discussão, mas acertou Andressa Silva Gouvea, de 22 anos. Caso ocorreu em Mongaguá (SP), em 2017. Família de Andressa (à dir.) compareceu à Câmara Municipal de Mongaguá (SP) para pedir justiça Nina Barbosa/TV Tribuna e Arquivo Pessoal O Tribunal do Júri condenou Zilma Rodrigues do Amaral, acusada de balear e matar acidentalmente uma jovem em Mongaguá, no litoral de São Paulo, a 16 anos de prisão em regime inicial fechado. Zilma mirou no companheiro e disparou contra ele com uma arma de fogo, mas o tiro acabou acertando Andressa Silva Gouvea, de 22 anos, que não resistiu. Cabe recurso da decisão. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O crime aconteceu no dia 28 de outubro de 2017, em uma casa de veraneio no bairro Balneário Vila Seabra, em Mongaguá. Após uma discussão, a Zilma disparou contra Alexandre Antônio dos Santos, mas atingiu o peito de Andressa, que estava sentada ao lado da piscina. Segundo familiares, a vítima não conhecia Zilma, pois as duas estavam na mesma casa a convite de uma amiga em comum, mas Andressa estava cuidando dos filhos da autora quando foi atingida. O julgamento aconteceu, nesta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Mongaguá, já que o Fórum está passando por um processo de reestruturação após problema elétrico. Zilma Amaral foi condenada a 16 anos de prisão em regime inicial fechado Arquivo pessoal e Nina Barbosa/TV Tribuna Conforme apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, ao menos seis testemunhas relataram em plenário ter visto o momento do disparo. Com a avaliação do Conselho de Sentença, o juiz Julio Cesar Medeiros Carneiro fez a dosagem da pena e determinou 16 anos de prisão. Segundo a sentença, obtida pelo g1, o Tribunal do Júri entendeu que Zilma praticou homicídio qualificado por motivo fútil e com erro na execução. Ao ser atingida, a vítima chegou a ser socorrida e levada para o Pronto-Socorro de Mongaguá, mas morreu pouco depois. 'Grau de culpa' da ré Para o promotor de Justiça Rafael de Paula Albino Veiga, o resultado foi positivo. Ele considera que a pena de 16 anos reflete bem o grau de culpa de Zilma no crime. “Todos eles narraram que a senhora Zilma sacou de um revólver, apontou na direção de seu ex-companheiro, o senhor Alexandre, que na hora do disparo conseguiu se esquivar e, fatalmente, o projétil veio a atingir a senhorita Andressa”, disse em entrevista à TV Tribuna. Ao g1, a mãe da vítima, Eunice Maria da Silva, disse que está muito satisfeita com o resultado do julgamento. “Ela saiu do julgamento direto para a prisão. Depois de seis anos e quatro meses, eu posso falar que a Justiça foi feita”. A defesa já entrou com um recurso. O g1 entrou em contato com o advogado que representa Zilma, para dar mais detalhes sobre o recurso, mas ainda não obteve retorno. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Zilma Rodrigues do Amaral atirou contra companheiro após uma discussão, mas acertou Andressa Silva Gouvea, de 22 anos. Caso ocorreu em Mongaguá (SP), em 2017. Família de Andressa (à dir.) compareceu à Câmara Municipal de Mongaguá (SP) para pedir justiça Nina Barbosa/TV Tribuna e Arquivo Pessoal O Tribunal do Júri condenou Zilma Rodrigues do Amaral, acusada de balear e matar acidentalmente uma jovem em Mongaguá, no litoral de São Paulo, a 16 anos de prisão em regime inicial fechado. Zilma mirou no companheiro e disparou contra ele com uma arma de fogo, mas o tiro acabou acertando Andressa Silva Gouvea, de 22 anos, que não resistiu. Cabe recurso da decisão. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O crime aconteceu no dia 28 de outubro de 2017, em uma casa de veraneio no bairro Balneário Vila Seabra, em Mongaguá. Após uma discussão, a Zilma disparou contra Alexandre Antônio dos Santos, mas atingiu o peito de Andressa, que estava sentada ao lado da piscina. Segundo familiares, a vítima não conhecia Zilma, pois as duas estavam na mesma casa a convite de uma amiga em comum, mas Andressa estava cuidando dos filhos da autora quando foi atingida. O julgamento aconteceu, nesta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Mongaguá, já que o Fórum está passando por um processo de reestruturação após problema elétrico. Zilma Amaral foi condenada a 16 anos de prisão em regime inicial fechado Arquivo pessoal e Nina Barbosa/TV Tribuna Conforme apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, ao menos seis testemunhas relataram em plenário ter visto o momento do disparo. Com a avaliação do Conselho de Sentença, o juiz Julio Cesar Medeiros Carneiro fez a dosagem da pena e determinou 16 anos de prisão. Segundo a sentença, obtida pelo g1, o Tribunal do Júri entendeu que Zilma praticou homicídio qualificado por motivo fútil e com erro na execução. Ao ser atingida, a vítima chegou a ser socorrida e levada para o Pronto-Socorro de Mongaguá, mas morreu pouco depois. 'Grau de culpa' da ré Para o promotor de Justiça Rafael de Paula Albino Veiga, o resultado foi positivo. Ele considera que a pena de 16 anos reflete bem o grau de culpa de Zilma no crime. “Todos eles narraram que a senhora Zilma sacou de um revólver, apontou na direção de seu ex-companheiro, o senhor Alexandre, que na hora do disparo conseguiu se esquivar e, fatalmente, o projétil veio a atingir a senhorita Andressa”, disse em entrevista à TV Tribuna. Ao g1, a mãe da vítima, Eunice Maria da Silva, disse que está muito satisfeita com o resultado do julgamento. “Ela saiu do julgamento direto para a prisão. Depois de seis anos e quatro meses, eu posso falar que a Justiça foi feita”. A defesa já entrou com um recurso. O g1 entrou em contato com o advogado que representa Zilma, para dar mais detalhes sobre o recurso, mas ainda não obteve retorno. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos