Antes de embarcar, Lula faz entrevista com candidatos a PGR

O presidente tem até 26 de setembro para escolher o substituto do atual procurador-geral da República, Augusto Aras. O procurador-geral da República Augusto Aras e o presidente Lula durante sessão no STF, em setembro de 2023. Fellipe Sampaio/SCO/STF O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no Palácio do Planalto dois cotados para assumir o cargo de procurador-geral da República (PGR). Em conversa durante dois dias, nesta semana, antes de embarcar para Cuba, Lula conversou com Antonio Carlos Bigonha e com Paulo Gustavo Gonet – um candidato por dia. Os dois candidatos ao posto de Augusto Aras já haviam sido "sabatinados" por ministros de Lula, como o da Justiça, Flávio Dino. Agora tiveram uma conversa considerada final por integrantes do governo. Lula tem até o dia 26 de setembro para escolher o novo PGR. Após a escolha, o nome deve ser sabatinado pelo Senado para assumir a cadeira. Em razão desse prazo exíguo, deve assumir o posto interinamente Elizeta Ramos, que é vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público. LEIA TAMBÉM: Lula vai se encontrar com Biden nos Estados Unidos Bigonha tem o apoio de integrantes do PT. Já Gonet é o nome dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliados do presidente dizem que ele vai contemplar o PT e os ministros do STF nas próximas escolhas, que incluem inclusive a vaga de Rosa Weber no STF. Se ele nomear o candidato dos ministros para a PGR, muito provavelmente a escolha para o Supremo seria de alguém próximo do partido: no caso, Jorge Messias, e não Flávio Dino, que também tem o apoio Moraes e Mendes. A mesma lógica se aplica se ele resolver escolher como procurador-geral o nome apoiado pelo PT. Aí, Dino se fortaleceria na corrida para o STF. Desfile militar, ONU, Cuba, G-20, PGR e reforma ministerial: as 'missões' de Lula em setembro

Antes de embarcar, Lula faz entrevista com candidatos a PGR

O presidente tem até 26 de setembro para escolher o substituto do atual procurador-geral da República, Augusto Aras. O procurador-geral da República Augusto Aras e o presidente Lula durante sessão no STF, em setembro de 2023. Fellipe Sampaio/SCO/STF O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no Palácio do Planalto dois cotados para assumir o cargo de procurador-geral da República (PGR). Em conversa durante dois dias, nesta semana, antes de embarcar para Cuba, Lula conversou com Antonio Carlos Bigonha e com Paulo Gustavo Gonet – um candidato por dia. Os dois candidatos ao posto de Augusto Aras já haviam sido "sabatinados" por ministros de Lula, como o da Justiça, Flávio Dino. Agora tiveram uma conversa considerada final por integrantes do governo. Lula tem até o dia 26 de setembro para escolher o novo PGR. Após a escolha, o nome deve ser sabatinado pelo Senado para assumir a cadeira. Em razão desse prazo exíguo, deve assumir o posto interinamente Elizeta Ramos, que é vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público. LEIA TAMBÉM: Lula vai se encontrar com Biden nos Estados Unidos Bigonha tem o apoio de integrantes do PT. Já Gonet é o nome dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliados do presidente dizem que ele vai contemplar o PT e os ministros do STF nas próximas escolhas, que incluem inclusive a vaga de Rosa Weber no STF. Se ele nomear o candidato dos ministros para a PGR, muito provavelmente a escolha para o Supremo seria de alguém próximo do partido: no caso, Jorge Messias, e não Flávio Dino, que também tem o apoio Moraes e Mendes. A mesma lógica se aplica se ele resolver escolher como procurador-geral o nome apoiado pelo PT. Aí, Dino se fortaleceria na corrida para o STF. Desfile militar, ONU, Cuba, G-20, PGR e reforma ministerial: as 'missões' de Lula em setembro