Dólar opera em alta, em dia de aversão a risco no exterior

Na terça-feira, a moeda norte-americana avançou 0,60%, cotada a R$ 5,0423. Dólar Pixabay O dólar opera em alta nesta quarta-feira (31), em um dia de maior aversão ao risco em nível global, após indicadores econômicos indicarem que a economia da China está desacelerando. Investidores também aguardam a divulgação de dados nos Estados Unidos, com destaque para o Livro Bege - documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que traz um retrato da economia do país. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela manhã a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que revelou que o país teve uma taxa de desemprego de 8,5% entre fevereiro e abril deste ano. Às 10h, a moeda norte-americana subia 0,53%, cotada a R$ 5,0688. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,60% e chegou aos R$ 5,0423. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular: Altas de 1,09% na semana e de 1,10% no mês; Queda de 4,47% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A alta do dólar neste pregão pode ser explicada principalmente pelo exterior. Na China, os índices de gerente de compras (PMI), que trazem uma perspectiva sobre quão aquecida está uma economia, caíram no último mês, revelando uma desaceleração do país. O PMI Industrial recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio, enquanto o mercado esperava uma alta para 49,7. Já o PMI de Serviços caiu de 56,4 em abril para 54,5 em maio. Com a visão de que a segunda maior economia do mundo está sofrendo, os investidores vivem um dia de maior aversão aos riscos, o que prioriza os ativos mais seguros, como o dólar, em detrimento de outros, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações. Além disso, como a China é um dos principais demandantes por diversos produtos no mundo todo, como o petróleo e o minério de ferro, as commodities vivem um dia de baixas com as perspectivas de desaceleração. Ainda no exterior, hoje o mercado aguarda a divulgação, às 15h, do Livro Bege do Fed, que trará um retrato sobre a economia dos Estados Unidos. Ontem, o projeto que suspende o teto da dívida americana até 2025 foi aprovado em comissão e segue, nesta quarta, para votação na Câmara dos Deputados. No cenário doméstico, o principal destaque são os dados de desemprego. Segundo o IBGE, com a taxa de 8,5% registrada entre fevereiro e abril, esse trimestre reportou o menor percentual de desocupação desde 2015. Mais tarde, o Ministério da Economia divulga o Caged, que traz dados sobre a geração de trabalhos formais no país no último mês. Initial plugin text

Dólar opera em alta, em dia de aversão a risco no exterior

Na terça-feira, a moeda norte-americana avançou 0,60%, cotada a R$ 5,0423. Dólar Pixabay O dólar opera em alta nesta quarta-feira (31), em um dia de maior aversão ao risco em nível global, após indicadores econômicos indicarem que a economia da China está desacelerando. Investidores também aguardam a divulgação de dados nos Estados Unidos, com destaque para o Livro Bege - documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que traz um retrato da economia do país. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela manhã a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que revelou que o país teve uma taxa de desemprego de 8,5% entre fevereiro e abril deste ano. Às 10h, a moeda norte-americana subia 0,53%, cotada a R$ 5,0688. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,60% e chegou aos R$ 5,0423. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular: Altas de 1,09% na semana e de 1,10% no mês; Queda de 4,47% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? A alta do dólar neste pregão pode ser explicada principalmente pelo exterior. Na China, os índices de gerente de compras (PMI), que trazem uma perspectiva sobre quão aquecida está uma economia, caíram no último mês, revelando uma desaceleração do país. O PMI Industrial recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio, enquanto o mercado esperava uma alta para 49,7. Já o PMI de Serviços caiu de 56,4 em abril para 54,5 em maio. Com a visão de que a segunda maior economia do mundo está sofrendo, os investidores vivem um dia de maior aversão aos riscos, o que prioriza os ativos mais seguros, como o dólar, em detrimento de outros, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações. Além disso, como a China é um dos principais demandantes por diversos produtos no mundo todo, como o petróleo e o minério de ferro, as commodities vivem um dia de baixas com as perspectivas de desaceleração. Ainda no exterior, hoje o mercado aguarda a divulgação, às 15h, do Livro Bege do Fed, que trará um retrato sobre a economia dos Estados Unidos. Ontem, o projeto que suspende o teto da dívida americana até 2025 foi aprovado em comissão e segue, nesta quarta, para votação na Câmara dos Deputados. No cenário doméstico, o principal destaque são os dados de desemprego. Segundo o IBGE, com a taxa de 8,5% registrada entre fevereiro e abril, esse trimestre reportou o menor percentual de desocupação desde 2015. Mais tarde, o Ministério da Economia divulga o Caged, que traz dados sobre a geração de trabalhos formais no país no último mês. Initial plugin text