Dólar opera em baixa, com expectativas de que EUA consigam renegociar teto da dívida

Ontem, a moeda norte-americana subiu 1,66%, cotada a R$ 5,0355, no maior patamar desde o início do mês. Cédulas de dólar Pexels O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (26), com perspectivas de que as lideranças dos Estados Unidos estão próximas de chegar a um acordo para elevar o teto da dívida do país. Investidores repercutem, ainda, as medidas para a indústria automotiva anunciadas ontem pelo presidente Lula e dados econômicos nacionais. Às 11h20, a moeda norte-americana caía 0,58%, cotada a R$ 5,0065. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 1,66% e chegou aos R$ 5,0355, no maior patamar desde o início do mês. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de: Altas de 0,81% na semana e de 0,96% no mês; Queda de 4,59% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados amanheceram com uma perspectiva mais positiva sobre o tema que se tornou um grande gerador de aversão a riscos nas últimas semanas: a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Segundo notícias da Reuters, uma autoridade americana que preferiu não se identificar disse que o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy (republicano), estão mais próximos de chegar a um acordo para elevar o limite de endividamento do governo. O porta-voz disse que, por enquanto, os principais pontos do possível acordo são: um aumento do financiamento para gastos discricionários com militares e veteranos; a manutenção dos gastos discricionários não relacionados à defesa nos níveis do ano atual; o acordo final especificará o valor total que o governo poderia gastar em programas discricionários como habitação e educação, mas não dividiria isso em categorias individuais. De acordo com a agência de notícias, republicanos e democratas ainda estão separados por cerca US$ 70 bilhões - de um valor total que seria bem superior a US$ 1 trilhão. No cenário doméstico, os investidores continuam repercutindo as medidas anunciadas pelo governo nesta quinta-feira (25), para baratear os carros populares. Entre as principais propostas do governo, estão: corte de impostos para reduzir o preço final de carro até R$ 120 mil em até 10,79%; adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação; R$ 4 bilhões em financiamentos em dólar por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), voltados para empresas que trabalham com exportação. As medias foram bem recebidas pela indústria automotiva, mas voltaram a trazer preocupações sobre o lado fiscal do país, dizem analistas. Há dúvidas, por exemplo, sobre de onde virão os recursos para que o governo consiga compensar a perda de arrecadação com o corte de impostos. Além disso, especialistas indicam que mesmo diante da redução no preço final dos carros e da eventual criação de garantias ou de uma linha de crédito específica para o varejo, os impactos para o consumidor final ainda seriam bastante limitados. (Leia a análise completa). O mercado nacional também repercute a divulgação de novos dados econômicos. O Índice de Confiança da Construção, medido pelo FGV-Ibre, teve uma queda de 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, ao menor patamar desde janeiro. Initial plugin text

Dólar opera em baixa, com expectativas de que EUA consigam renegociar teto da dívida

Ontem, a moeda norte-americana subiu 1,66%, cotada a R$ 5,0355, no maior patamar desde o início do mês. Cédulas de dólar Pexels O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (26), com perspectivas de que as lideranças dos Estados Unidos estão próximas de chegar a um acordo para elevar o teto da dívida do país. Investidores repercutem, ainda, as medidas para a indústria automotiva anunciadas ontem pelo presidente Lula e dados econômicos nacionais. Às 11h20, a moeda norte-americana caía 0,58%, cotada a R$ 5,0065. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 1,66% e chegou aos R$ 5,0355, no maior patamar desde o início do mês. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de: Altas de 0,81% na semana e de 0,96% no mês; Queda de 4,59% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados amanheceram com uma perspectiva mais positiva sobre o tema que se tornou um grande gerador de aversão a riscos nas últimas semanas: a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Segundo notícias da Reuters, uma autoridade americana que preferiu não se identificar disse que o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy (republicano), estão mais próximos de chegar a um acordo para elevar o limite de endividamento do governo. O porta-voz disse que, por enquanto, os principais pontos do possível acordo são: um aumento do financiamento para gastos discricionários com militares e veteranos; a manutenção dos gastos discricionários não relacionados à defesa nos níveis do ano atual; o acordo final especificará o valor total que o governo poderia gastar em programas discricionários como habitação e educação, mas não dividiria isso em categorias individuais. De acordo com a agência de notícias, republicanos e democratas ainda estão separados por cerca US$ 70 bilhões - de um valor total que seria bem superior a US$ 1 trilhão. No cenário doméstico, os investidores continuam repercutindo as medidas anunciadas pelo governo nesta quinta-feira (25), para baratear os carros populares. Entre as principais propostas do governo, estão: corte de impostos para reduzir o preço final de carro até R$ 120 mil em até 10,79%; adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação; R$ 4 bilhões em financiamentos em dólar por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), voltados para empresas que trabalham com exportação. As medias foram bem recebidas pela indústria automotiva, mas voltaram a trazer preocupações sobre o lado fiscal do país, dizem analistas. Há dúvidas, por exemplo, sobre de onde virão os recursos para que o governo consiga compensar a perda de arrecadação com o corte de impostos. Além disso, especialistas indicam que mesmo diante da redução no preço final dos carros e da eventual criação de garantias ou de uma linha de crédito específica para o varejo, os impactos para o consumidor final ainda seriam bastante limitados. (Leia a análise completa). O mercado nacional também repercute a divulgação de novos dados econômicos. O Índice de Confiança da Construção, medido pelo FGV-Ibre, teve uma queda de 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, ao menor patamar desde janeiro. Initial plugin text