Governo publica decreto que revoga programa de escolas cívico-militares

MEC terá 30 dias para elaborar plano de transição para encerramento das atividades do programa. Estados e municípios deverão ser ouvidos. Entenda o que era o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado por Bolsonaro O governo publicou o decreto que revoga o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, nesta sexta-feira (21). A decisão de encerrar o programa, que foi criado em 2019, já havia sido anunciada por meio de um ofício às secretarias estaduais de Educação no início do mês. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com o decreto, o Ministério da Educação (MEC) deverá elaborar em 30 dias um plano de transição para o encerramento das atividades do programa. Os estados e municípios deverão ser ouvidos. O programa, que surgiu durante o governo de Jair Bolsonaro, autorizava a transformação de escolas públicas em cívico-militares. Pelo modelo, a gestão das escolas seria feita por militares, enquanto a parte pedagógica ficaria com educadores civis. Veja o que mais cai no Enem e como priorizar os assuntos A proposta tinha como objetivo reduzir a evasão escolar e inibir casos de violência. Desde 2019, cerca de 200 escolas aderiram ao programa do governo federal. Após o anúncio do fim do programa, diversos estados comunicaram que iriam criar programas próprios ou manter as escolas, como é o caso de São Paulo e do Rio de Janeiro. Pesquisadores e ex-integrantes do MEC ouvidos pelo g1 afirmaram que a decisão do governo é pouco efetiva e não acaba com militarização. LEIA TAMBÉM Lula diz que não é obrigação do MEC cuidar de escolas cívico-militares: 'Se cada estado quiser criar, que crie' Pacote de segurança deve prever projeto para tornar crime hediondo ataques em escolas MPF entra com ação na Justiça Federal do Acre para proibir escolas militares de impor padrões de cabelo, unhas e roupas Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza, em Parnamirim, tem o modelo cívico-militar Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim VÍDEOS: mais assistidos do g1

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MEC terá 30 dias para elaborar plano de transição para encerramento das atividades do programa. Estados e municípios deverão ser ouvidos. Entenda o que era o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado por Bolsonaro O governo publicou o decreto que revoga o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, nesta sexta-feira (21). A decisão de encerrar o programa, que foi criado em 2019, já havia sido anunciada por meio de um ofício às secretarias estaduais de Educação no início do mês. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com o decreto, o Ministério da Educação (MEC) deverá elaborar em 30 dias um plano de transição para o encerramento das atividades do programa. Os estados e municípios deverão ser ouvidos. O programa, que surgiu durante o governo de Jair Bolsonaro, autorizava a transformação de escolas públicas em cívico-militares. Pelo modelo, a gestão das escolas seria feita por militares, enquanto a parte pedagógica ficaria com educadores civis. Veja o que mais cai no Enem e como priorizar os assuntos A proposta tinha como objetivo reduzir a evasão escolar e inibir casos de violência. Desde 2019, cerca de 200 escolas aderiram ao programa do governo federal. Após o anúncio do fim do programa, diversos estados comunicaram que iriam criar programas próprios ou manter as escolas, como é o caso de São Paulo e do Rio de Janeiro. Pesquisadores e ex-integrantes do MEC ouvidos pelo g1 afirmaram que a decisão do governo é pouco efetiva e não acaba com militarização. LEIA TAMBÉM Lula diz que não é obrigação do MEC cuidar de escolas cívico-militares: 'Se cada estado quiser criar, que crie' Pacote de segurança deve prever projeto para tornar crime hediondo ataques em escolas MPF entra com ação na Justiça Federal do Acre para proibir escolas militares de impor padrões de cabelo, unhas e roupas Escola Municipal Senador Carlos Alberto de Souza, em Parnamirim, tem o modelo cívico-militar Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim VÍDEOS: mais assistidos do g1