Mãe diz que denunciou em abril técnico de vôlei flagrado com adolescentes na cama este mês em Manaus

Segundo a mulher, denúncia foi ignorada pela Prefeitura de Manaus e pelo Conselho Regional de Educação Física. Mãe de adolescente vítima de técnico de vôlei denunciou caso em abril em Manaus A mãe de um adolescente, hoje com 18 anos, disse que denunciou, em abril, o técnico de vôlei flagrado com dois adolescentes na cama dele, este mês, em Manaus. Segundo a mulher, a denúncia foi ignorada pela Prefeitura de Manaus e pelo Conselho Regional de Educação Física, que se manifestaram em nota. Walhederson Brandão Barbosa, 40 anos, foi preso em Manaus, na terça-feira passada, 14 de novembro. Após a prisão, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou que o flagrou dormindo na cama dele com dois jogadores de 15 anos. Ele é suspeito de estuprar atletas adolescentes. À Rede Amazônica, uma mãe contou que o filho não fazia parte de nenhum time de vôlei, mas frequentava espaços esportivos acompanhando ela, que é paratleta. De acordo com a mulher, que não quis ser identificada, durante as aulas de um projeto da prefeitura, o técnico se aproximou do filho dela e começou as investidas. "Quando ele pegou e se referiu ao meu filho, se meu filho aceitaria manter relação sexual com outro homem. Meu filho falou: "Não". Foi quando ele ofereceu os R$ 400", disse. "Depois, ele perguntou sobre o tamanho do órgão genital do meu filho e foi quando ele se declarou para o meu filho, falando que ele já tinha um sentimento por ele há muito tempo", completou a mulher. De acordo com a mãe, Walhederson Brandão também tentou coagir o adolescente para que ele mostrasse as fotos da galeria do celular. "Falou assim: "Não, meu filho, não se preocupa. Isso vai ficar só entre nós dois". Por eu me sentir o pior tipo de mãe por não consegui proteger meu filho, eu comecei a procurar todos os órgãos", relatou a mãe. A mulher afirmou que procurou a Prefeitura de Manaus e o Conselho Regional de Educação Física (Cref). "Ele não tinha uma denúncia lá", enfatizou. Segundo a mãe, após os assédios e as denúncias, o filho dela passou a ter crises de ansiedade e de pânico. "Desde quando eu fiz o BO, ele tem que ser levado e buscado pelo meu filho mais velho, porque ele tem medo. Quando ele foi preso, a primeira pergunta do meu filho: "Mãe, e se ele sair? Ele vai querer se vingar". A preocupação do meu filho é essa", disse a mulher. Em nota, a Fundação Manaus Esporte (FME) disse que o treinador não possuía nenhum vínculo empregatício com a Prefeitura de Manaus ou com a FME, na época da denúncia. Segundo a fundação, o homem fazia parte do projeto de maneira voluntária. "De forma preventiva, diante das denúncias feitas, a FME solicitou que o mesmo fosse retirado das atividades, e assim foi feito, não retornando mais ao projeto. A FME reitera que atos de favorecimento à exploração sexual ou abuso de qualquer natureza não são tolerados e são prontamente repudiados", diz a nota. Já o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região (CREF8/AM-AC-RO-RR) afirmou que foi instaurado o processo ético disciplinar n. 05/2023 para apurar denúncia de abuso sexual, sem especificar qual denúncia está sendo apurada. De acordo com o conselho, o presidente da Câmara de Julgamento pediu a suspensão cautelar do exercício profissional do técnico. "O CREF8/AM-AC-RO-RR reafirma sua posição contrária a todo tipo de violência ou abuso e ressalta que os Profissionais de Educação Física devem sempre priorizar o compromisso com a ética, agir com responsabilidade social e nortear seus atos com objetivo de respeitar e preservar a vida", finaliza a nota.

Mãe diz que denunciou em abril técnico de vôlei flagrado com adolescentes na cama este mês em Manaus
Segundo a mulher, denúncia foi ignorada pela Prefeitura de Manaus e pelo Conselho Regional de Educação Física. Mãe de adolescente vítima de técnico de vôlei denunciou caso em abril em Manaus A mãe de um adolescente, hoje com 18 anos, disse que denunciou, em abril, o técnico de vôlei flagrado com dois adolescentes na cama dele, este mês, em Manaus. Segundo a mulher, a denúncia foi ignorada pela Prefeitura de Manaus e pelo Conselho Regional de Educação Física, que se manifestaram em nota. Walhederson Brandão Barbosa, 40 anos, foi preso em Manaus, na terça-feira passada, 14 de novembro. Após a prisão, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou que o flagrou dormindo na cama dele com dois jogadores de 15 anos. Ele é suspeito de estuprar atletas adolescentes. À Rede Amazônica, uma mãe contou que o filho não fazia parte de nenhum time de vôlei, mas frequentava espaços esportivos acompanhando ela, que é paratleta. De acordo com a mulher, que não quis ser identificada, durante as aulas de um projeto da prefeitura, o técnico se aproximou do filho dela e começou as investidas. "Quando ele pegou e se referiu ao meu filho, se meu filho aceitaria manter relação sexual com outro homem. Meu filho falou: "Não". Foi quando ele ofereceu os R$ 400", disse. "Depois, ele perguntou sobre o tamanho do órgão genital do meu filho e foi quando ele se declarou para o meu filho, falando que ele já tinha um sentimento por ele há muito tempo", completou a mulher. De acordo com a mãe, Walhederson Brandão também tentou coagir o adolescente para que ele mostrasse as fotos da galeria do celular. "Falou assim: "Não, meu filho, não se preocupa. Isso vai ficar só entre nós dois". Por eu me sentir o pior tipo de mãe por não consegui proteger meu filho, eu comecei a procurar todos os órgãos", relatou a mãe. A mulher afirmou que procurou a Prefeitura de Manaus e o Conselho Regional de Educação Física (Cref). "Ele não tinha uma denúncia lá", enfatizou. Segundo a mãe, após os assédios e as denúncias, o filho dela passou a ter crises de ansiedade e de pânico. "Desde quando eu fiz o BO, ele tem que ser levado e buscado pelo meu filho mais velho, porque ele tem medo. Quando ele foi preso, a primeira pergunta do meu filho: "Mãe, e se ele sair? Ele vai querer se vingar". A preocupação do meu filho é essa", disse a mulher. Em nota, a Fundação Manaus Esporte (FME) disse que o treinador não possuía nenhum vínculo empregatício com a Prefeitura de Manaus ou com a FME, na época da denúncia. Segundo a fundação, o homem fazia parte do projeto de maneira voluntária. "De forma preventiva, diante das denúncias feitas, a FME solicitou que o mesmo fosse retirado das atividades, e assim foi feito, não retornando mais ao projeto. A FME reitera que atos de favorecimento à exploração sexual ou abuso de qualquer natureza não são tolerados e são prontamente repudiados", diz a nota. Já o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região (CREF8/AM-AC-RO-RR) afirmou que foi instaurado o processo ético disciplinar n. 05/2023 para apurar denúncia de abuso sexual, sem especificar qual denúncia está sendo apurada. De acordo com o conselho, o presidente da Câmara de Julgamento pediu a suspensão cautelar do exercício profissional do técnico. "O CREF8/AM-AC-RO-RR reafirma sua posição contrária a todo tipo de violência ou abuso e ressalta que os Profissionais de Educação Física devem sempre priorizar o compromisso com a ética, agir com responsabilidade social e nortear seus atos com objetivo de respeitar e preservar a vida", finaliza a nota.