Mitos e verdades sobre a mão de obra sênior

Organização internacional derruba crenças sobre o trabalhador acima dos 50, o grupo que mais cresce no mundo The Encore Network é uma comunidade baseada nos Estados Unidos, e presente em outros 11 países, cujo objetivo é valorizar o profissional sênior. Em seminário on-line realizado no dia 17, a entidade lançou um guia para as empresas amigas da mão de obra madura. Trata-se do contingente que mais cresce no mundo e no Brasil não é diferente: em 15 anos, o número de trabalhadores acima dos 50 anos dobrou. Em 2006, eram 4.4 milhões e, em 2021, esse número tinha pulado para 9.3 milhões. De acordo com o levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o estoque de emprego geral cresceu 38,6%, indicando que a expansão da presença dos mais velhos no mercado foi quase três vezes maior em comparação ao emprego geral. Trabalhadores mais velhos têm desempenho pior que os demais: mito apontado pela The Encore Network Joseph Mucira para Pixabay Quem hoje tem 50 anos pode descortinar mais duas ou três décadas produtivas. O bônus da longevidade criou oportunidades e também necessidades, uma vez que poucos conseguem acumular uma reserva para fazer frente às despesas na velhice. Ao mesmo tempo, a taxa de natalidade vem caindo, o que descortina um cenário de escassez de mão de obra. Com base em informações coletadas em organismos internacionais, The Encore Network preparou uma relação de mitos e verdades sobre esse trabalhador sênior, que tem tanto a oferecer e é vítima de preconceito por causa da idade. MITO: Trabalhadores mais velhos têm desempenho pior que os jovens. VERDADE: Levantamentos realizados em diversos países mostram exatamente o oposto: os mais velhos apresentam performance melhor que os jovens porque têm mais experiência e cometem menos erros. Também tendem a ser mais conscienciosos, possuem habilidades sociais mais desenvolvidas e maior controle emocional. MITO: A mão de obra sênior não é capaz de aprender ou se manter atualizada. VERDADE: Curiosidade, interesse e capacidade de aprendizado não sofrem mudança significativa ao longo da vida, o que se aplica à habilidade de lidar com a tecnologia, que vem sendo incorporada pelos mais velhos nos últimos anos com crescente desenvoltura. MITO: Os mais velhos são menos engajados e é maior a chance de abandonarem o emprego. VERDADE: É o contrário: eles faltam menos, são mais leais e menos propensos a trocar de emprego. MITO: A mão de obra madura é mais cara. VERDADE: Atributos como maior produtividade e um leque de conexões, somado a um conhecimento institucional mais amplo, são contribuições de enorme valor para qualquer empresa, que compensam o custo de alguns benefícios. Na terça-feira tem mais: o que os empregadores ganham com funcionários acima do 50 e como combater o preconceito

Mitos e verdades sobre a mão de obra sênior

Organização internacional derruba crenças sobre o trabalhador acima dos 50, o grupo que mais cresce no mundo The Encore Network é uma comunidade baseada nos Estados Unidos, e presente em outros 11 países, cujo objetivo é valorizar o profissional sênior. Em seminário on-line realizado no dia 17, a entidade lançou um guia para as empresas amigas da mão de obra madura. Trata-se do contingente que mais cresce no mundo e no Brasil não é diferente: em 15 anos, o número de trabalhadores acima dos 50 anos dobrou. Em 2006, eram 4.4 milhões e, em 2021, esse número tinha pulado para 9.3 milhões. De acordo com o levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o estoque de emprego geral cresceu 38,6%, indicando que a expansão da presença dos mais velhos no mercado foi quase três vezes maior em comparação ao emprego geral. Trabalhadores mais velhos têm desempenho pior que os demais: mito apontado pela The Encore Network Joseph Mucira para Pixabay Quem hoje tem 50 anos pode descortinar mais duas ou três décadas produtivas. O bônus da longevidade criou oportunidades e também necessidades, uma vez que poucos conseguem acumular uma reserva para fazer frente às despesas na velhice. Ao mesmo tempo, a taxa de natalidade vem caindo, o que descortina um cenário de escassez de mão de obra. Com base em informações coletadas em organismos internacionais, The Encore Network preparou uma relação de mitos e verdades sobre esse trabalhador sênior, que tem tanto a oferecer e é vítima de preconceito por causa da idade. MITO: Trabalhadores mais velhos têm desempenho pior que os jovens. VERDADE: Levantamentos realizados em diversos países mostram exatamente o oposto: os mais velhos apresentam performance melhor que os jovens porque têm mais experiência e cometem menos erros. Também tendem a ser mais conscienciosos, possuem habilidades sociais mais desenvolvidas e maior controle emocional. MITO: A mão de obra sênior não é capaz de aprender ou se manter atualizada. VERDADE: Curiosidade, interesse e capacidade de aprendizado não sofrem mudança significativa ao longo da vida, o que se aplica à habilidade de lidar com a tecnologia, que vem sendo incorporada pelos mais velhos nos últimos anos com crescente desenvoltura. MITO: Os mais velhos são menos engajados e é maior a chance de abandonarem o emprego. VERDADE: É o contrário: eles faltam menos, são mais leais e menos propensos a trocar de emprego. MITO: A mão de obra madura é mais cara. VERDADE: Atributos como maior produtividade e um leque de conexões, somado a um conhecimento institucional mais amplo, são contribuições de enorme valor para qualquer empresa, que compensam o custo de alguns benefícios. Na terça-feira tem mais: o que os empregadores ganham com funcionários acima do 50 e como combater o preconceito