Dólar opera em baixa, após aprovação do novo arcabouço fiscal na Câmara

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,02%, cotada a R$ 4,9711. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik N O dólar opera em queda nesta quarta-feira (24), após a aprovação do texto do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados na noite de ontem. A proposta foi aprovada com larga vantagem e teve algumas alterações realizadas pelo relator Claudio Cajado (PP-AL). O projeto seguirá na Câmara durante o dia, para que os deputados votem destaques que podem modificar pontos do texto aprovado. Às 11h50, a moeda norte-americana caía 0,33%, cotada a R$ 4,9549. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve leve alta de 0,02%, aos R$ 4,9711. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de: 0,48% na semana; 0,33% no mês; 5,81% no ano. LEIA TAMBÉM: Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? No cenário doméstico, o grande destaque do dia é a aprovação do novo arcabouço. A proposta limita os gastos do governo, substituindo o atual teto de gastos, e coloca regras para o crescimento das despesas nos próximos anos. O texto prevê: que seja feita a avaliação bimestral de receitas e despesas; que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 70% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1,4%); que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 50% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta não seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1%); que mesmo que arrecadação do governo cresça muito, será necessário respeitar um intervalo fixo no crescimento real dos gastos, variando entre 0,6% e 2,5%, desconsiderando a inflação do período. ENTENDA: O ponto a ponto do novo arcabouço fiscal Já no exterior, as atenções seguem voltadas à renegociação do das dívidas dos Estados Unidos, que permanece sem nenhum acordo entre os democratas, do presidente Joe Biden, e os republicanos, do presidente da Câmara, Kevin McCarthy. A maior economia do mundo atingiu o seu limite de endividamento, de US$ 31,4 trilhões, ainda em janeiro - lá, o ano fiscal vai de outubro a setembro. Agora, precisa que o Congresso aprove uma elevação do teto dos gastos para conseguir continuar arcando com suas despesas, emitindo novos títulos de dívidas, Representantes do governo afirmam que o Tesouro ficará sem dinheiro para honrar seus compromissos financeiros já no começo de junho, caso um acordo não seja feito logo. Initial plugin text

Dólar opera em baixa, após aprovação do novo arcabouço fiscal na Câmara

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,02%, cotada a R$ 4,9711. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik N O dólar opera em queda nesta quarta-feira (24), após a aprovação do texto do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados na noite de ontem. A proposta foi aprovada com larga vantagem e teve algumas alterações realizadas pelo relator Claudio Cajado (PP-AL). O projeto seguirá na Câmara durante o dia, para que os deputados votem destaques que podem modificar pontos do texto aprovado. Às 11h50, a moeda norte-americana caía 0,33%, cotada a R$ 4,9549. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve leve alta de 0,02%, aos R$ 4,9711. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de: 0,48% na semana; 0,33% no mês; 5,81% no ano. LEIA TAMBÉM: Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? No cenário doméstico, o grande destaque do dia é a aprovação do novo arcabouço. A proposta limita os gastos do governo, substituindo o atual teto de gastos, e coloca regras para o crescimento das despesas nos próximos anos. O texto prevê: que seja feita a avaliação bimestral de receitas e despesas; que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 70% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1,4%); que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 50% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta não seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1%); que mesmo que arrecadação do governo cresça muito, será necessário respeitar um intervalo fixo no crescimento real dos gastos, variando entre 0,6% e 2,5%, desconsiderando a inflação do período. ENTENDA: O ponto a ponto do novo arcabouço fiscal Já no exterior, as atenções seguem voltadas à renegociação do das dívidas dos Estados Unidos, que permanece sem nenhum acordo entre os democratas, do presidente Joe Biden, e os republicanos, do presidente da Câmara, Kevin McCarthy. A maior economia do mundo atingiu o seu limite de endividamento, de US$ 31,4 trilhões, ainda em janeiro - lá, o ano fiscal vai de outubro a setembro. Agora, precisa que o Congresso aprove uma elevação do teto dos gastos para conseguir continuar arcando com suas despesas, emitindo novos títulos de dívidas, Representantes do governo afirmam que o Tesouro ficará sem dinheiro para honrar seus compromissos financeiros já no começo de junho, caso um acordo não seja feito logo. Initial plugin text