‘Eu só me liguei quando eu caí', diz mulher baleada pelas costas em invasão de grupo rival em festa no Catiri

Vítima foi atingida na perna e de raspão na outra perna e nas costas. Ela se escondeu atrás de uma pilastra para escapar dos disparos. Um dos DJs baleados no tiroteio morreu no dia do aniversário da mãe. DJs são mortos em festa na Vila Aliança; cantor de pagode e mulher também são baleados em invasão de bandidos Uma das vítimas baleadas durante uma invasão de criminosos a uma festa na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, na madrugada desta segunda-feira (19), contou que estava de costas com amigos, quando os bandidos entraram atirando no local. Ela estava próxima dos dois DJs que morreram e do cantor de um grupo de pagode que também foi atingido. “Estava com os meus amigos, inclusive um que foi baleado. Estávamos na mesma mesa. Os dois meninos que vieram a óbito estavam na nossa frente. Estávamos atras. Eram grades, não era fechado. Eles entraram atirando por trás da gente. Começou o tiroteio, jogaram uma granada e soltaram fogos. Na hora, nem me liguei que eram tiros. Eu só me liguei quando eu caí”, contou. Criminosos invadiram comunidades do Catiri e Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio Reprodução/ TV Globo De acordo com a polícia, as vítimas estavam em uma festa dentro de um sítio na comunidade quando criminosos da Vila Kennedy invadiram o local. Segundo os agentes, os bandidos seriam do Comando Vermelho tentaram invadir a Vila Aliança e o Catiri, comunidades dominadas por criminosos do Terceiro Comando Puro (TCP). De acordo com a polícia, quem ordenou o ataque foi Edgar Alves de Andrade, conhecido como Urso, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho. DJ morreu no aniversário da mãe OS DJs que foram mortos foram identificados como Aléx Matos Adriano, de 28 anos, e Lorran Oliveira dos Santos, de 34. Eles chegaram a ser levados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste do Rio, mas não resistiram aos ferimentos. A família de Aléx esteve na unidade de saúde. Ele morreu no dia do aniversário da mãe. O outro homem foi baleado na barriga e na coxa. Ele segue internado. Os DJs Aléx Matos Adriano, de 28 anos; e Lorran Oliveira dos Santos, de 34, foram mortos em uma festa na Zona Oeste do Rio Reprodução Tiroteio A vítima contou ao g1 que, após ser atingida, se escondeu atrás de uma pilastra. Ela foi atingida por um tiro na perna esquerda e de raspão na outra perna e nas costas. Foi atendida e depois liberada. A bala segue alojada. “Tinha muita criança. Foi uma correria, uma gritaria. Eu me escondi atrás da pilastra, teve gente que se escondeu perto do mato. Dali fomos para a casa de uma moradora, que acolhei a gente, eu e outras pessoas. Depois fomos para outra casa e conseguimos sair dali”, disse. A sobrevivente contou que a troca de tiros entre criminosos durou mais de uma hora e que não tinha passado por nada parecido anteriormente. Era a primeira vez que ia a este pagode. Ela conta que segue com medo. “Era um ambiente familiar, estávamos entre amigos e você não imagina que vai curtir um pagode e acabar dessa forma”, afirmou. Uma testemunha confirmou à TV Globo que o local atacado contava com crianças e houve uma correria. “A gente foi lá trabalhar no evento, lá no Catiri, e acabou que a gente foi surpreendido pela facção rival. Só saíram atirando onde existiam crianças, trabalhadores, moradores”, disse. Cápsulas de armas de fogo espalhadas no chão da comunidade do Catiri, na Zona Oeste do Rio Reprodução/ TV Globo

‘Eu só me liguei quando eu caí', diz mulher baleada pelas costas em invasão de grupo rival em festa no Catiri

Vítima foi atingida na perna e de raspão na outra perna e nas costas. Ela se escondeu atrás de uma pilastra para escapar dos disparos. Um dos DJs baleados no tiroteio morreu no dia do aniversário da mãe. DJs são mortos em festa na Vila Aliança; cantor de pagode e mulher também são baleados em invasão de bandidos Uma das vítimas baleadas durante uma invasão de criminosos a uma festa na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, na madrugada desta segunda-feira (19), contou que estava de costas com amigos, quando os bandidos entraram atirando no local. Ela estava próxima dos dois DJs que morreram e do cantor de um grupo de pagode que também foi atingido. “Estava com os meus amigos, inclusive um que foi baleado. Estávamos na mesma mesa. Os dois meninos que vieram a óbito estavam na nossa frente. Estávamos atras. Eram grades, não era fechado. Eles entraram atirando por trás da gente. Começou o tiroteio, jogaram uma granada e soltaram fogos. Na hora, nem me liguei que eram tiros. Eu só me liguei quando eu caí”, contou. Criminosos invadiram comunidades do Catiri e Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio Reprodução/ TV Globo De acordo com a polícia, as vítimas estavam em uma festa dentro de um sítio na comunidade quando criminosos da Vila Kennedy invadiram o local. Segundo os agentes, os bandidos seriam do Comando Vermelho tentaram invadir a Vila Aliança e o Catiri, comunidades dominadas por criminosos do Terceiro Comando Puro (TCP). De acordo com a polícia, quem ordenou o ataque foi Edgar Alves de Andrade, conhecido como Urso, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho. DJ morreu no aniversário da mãe OS DJs que foram mortos foram identificados como Aléx Matos Adriano, de 28 anos, e Lorran Oliveira dos Santos, de 34. Eles chegaram a ser levados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste do Rio, mas não resistiram aos ferimentos. A família de Aléx esteve na unidade de saúde. Ele morreu no dia do aniversário da mãe. O outro homem foi baleado na barriga e na coxa. Ele segue internado. Os DJs Aléx Matos Adriano, de 28 anos; e Lorran Oliveira dos Santos, de 34, foram mortos em uma festa na Zona Oeste do Rio Reprodução Tiroteio A vítima contou ao g1 que, após ser atingida, se escondeu atrás de uma pilastra. Ela foi atingida por um tiro na perna esquerda e de raspão na outra perna e nas costas. Foi atendida e depois liberada. A bala segue alojada. “Tinha muita criança. Foi uma correria, uma gritaria. Eu me escondi atrás da pilastra, teve gente que se escondeu perto do mato. Dali fomos para a casa de uma moradora, que acolhei a gente, eu e outras pessoas. Depois fomos para outra casa e conseguimos sair dali”, disse. A sobrevivente contou que a troca de tiros entre criminosos durou mais de uma hora e que não tinha passado por nada parecido anteriormente. Era a primeira vez que ia a este pagode. Ela conta que segue com medo. “Era um ambiente familiar, estávamos entre amigos e você não imagina que vai curtir um pagode e acabar dessa forma”, afirmou. Uma testemunha confirmou à TV Globo que o local atacado contava com crianças e houve uma correria. “A gente foi lá trabalhar no evento, lá no Catiri, e acabou que a gente foi surpreendido pela facção rival. Só saíram atirando onde existiam crianças, trabalhadores, moradores”, disse. Cápsulas de armas de fogo espalhadas no chão da comunidade do Catiri, na Zona Oeste do Rio Reprodução/ TV Globo